domingo, 25 de setembro de 2011

Sertão

Retardam as chuvas
As aguas desaparecem
Falta o pasto
Os animais padecem;

As dores chegas
A tristeza cresce
O sertanejo sofre
Mas não esmorece;

Percorre nas matas
Vê tudo seco
Volta à casa
Reza o terço;

Sua fé constante
A Deus implora
Que mande chuva
Para o sertão afora;

Contrito aguarda
Até que um dia
Chegam as chuvas
Dando-lhe
Alegria.

De Terezinha Teixeira Santos

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