sexta-feira, 30 de março de 2012

Ser poeta


Imagem: Explosão
Óleo sobre tela 90 x 70
De Terezinha Teixeira Santos
Tela Explosão
Guanambi, 2004

Criação


Vejo o mistério da vida
Quando contemplo a naturaza;
Terra, céu e mar se dando as mãos
Formam um cenário de beleza.


No céu as estrelas me encantam,
Na terra as flores muito aprecio;
Paro e vejo as ondas que cantam
Quando o mar recebe águas de um rio.


Extasiada, glorifico a vida
E, consciente dos valores seu,
Preces faço ao Pai; agradecida,
elevo os olhos ao céu e vejo - Deus.

Guanambi, agosto de 1998.


By Terezinha Teixeira Santos
In Elogios à Vida, p. 17

terça-feira, 20 de março de 2012

A Vida e o Tempo


Passa-se o tempo
E com o tempo, passa-se a vida;
A vida passada no tempo,
É o tempo da vida vivida.


Passa-se a vida no tempo
E no tempo a vida se edifica;
Com o tempo, esvai-se a vida,
Vai a vida e o tempo fica

Guanambi, fevereiro de 2004
Terezinha Teixeira Santos

domingo, 18 de março de 2012

San Diego – Califórnia


Sou mais uma entre tantas
Que circulam em volta de mim,
Estranha realidade, confesso!...
Jamais vivenciei situação assim.

Aqui, tudo é tão diferente
Da minha gente, do meu rincão.
Só, sozinha me vejo,
Embora, em plena multidão.

Venço a solidão com a minha fé,
Mostro força, mostro esperança.
Sinto-me uma nova mulher.

Mas, logo a saudade se manifesta,
Torno-me frágil, sinto-me criança,
E de tristeza meu coração infesta.

Guanambi, fevereiro / 2006
Terezinha Teixeira Santos


Céu e Mar


Olhei para o azul do céu
Vi o azul do mar.
Olhei para o azul do mar
E vi o azul do céu

Eu vi o azul do mar
Enfeitado de espumas brancas
E enfeitando o azul do céu
Eu vi as nuvens brancas

Eu vi a maré, sempre
Indo e voltando,
Eu vi as nuvens brancas
Paradas e andando.

Eu vi o azul do mar
Para o infinito caminhando,
Eu vi o azul do céu
Com o azul do mar se encontrando.

 Ilheus - BA  

Terezinha Teixeira Santos

A Vida

Dedicado ao mano Antonio

A vida é uma longa caminhada
Ora longa, ora curta
Seja qual for a extensão da vida
Ela é feita de retas e curvas.
Nas retas florescem as alegrias,
Que amenizam as tristezas das curvas.

No final de cada curva
Encontramos o início de cada reta,
No final de cada reta
Está o início de cada curva.
No início ou no fim de cada reta,
Inicia a vida, que termina;
No início ou no fim de uma triste curva.

Salvador- Bahia, abril/2003

Ganhou menção honrosa no II Concurso de Poesias promovido pela Academia de Letras do Recôncavo – ALER
Outubro - 2005
 Terezinha Teixeira Santos