A dança terminou,
Para o jardim se vão;
A fria noite prolonga,
É intensa a solidão
Corpos se entrelaçam
E almas se confundem,
Lábios se encontram,
De amor os dois se unem.
Silêncio...
Para o amor que floresce,
Nas juras que acontecem,
Nos corações que padecem.
Silêncio...
O sol já aparece
Só eles não percebem
E juntos permanecem.
Guanambi, novembro de 1999.
In Elogios à Vida, p. 39
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