sábado, 12 de novembro de 2011

Solitário



Solitário

O vento canta trazendo a chuva,
Chove frio e a noite desce;
Minh`alma  chora de tristeza
E a solidão no meu peito cresce.

As estrelas se escondem
E a escuridão se ostenta com ironia;
O medo rouba-me o sono,
Deixando uma intensa melancolia.

Ainda assim, tento quebrar o silêncio,
Acalentando  a dor do sofrimento,
Escrevendo versos de saudades;
Extraídos do meu pensamento.
By Terezinha Teixeira Santos
Imagens: Google

Teus lindos olhos

Teus lindos olhos

Lembro-me dos olhos dela,
Lindos olhos que os meus olhos viram;
Os olhos azuis daquela donzela,
Deixaram nos meus olhos
O brilho dos olhos dela.

Lembro-me daqueles olhos,
Tão lindos eram os olhos dela!
Jóia divina, rica e bela;
Jamais me esquecerei,
Do brilho dos olhos dela.


By Terezinha Teixeira Santos
Imagem: Google

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Cinzas de uma paixão



Cinzas de uma paixão

Canto no meu canto
O que trago no canto do meu peito,
A dor do meu desencanto
De um amor desfeito

No meu canto eu canto
Uma paixão latente,
De tanto sofrer tanto
Vivo no meu canto descontente.

Eu sofro tanto e canto
O canto que alivia a gente,
Morro de tanto sofrer tanto
Como morre o broto no sol quente.

By Terezinha Teixeira Santos
Imagem: Google

Noite de Solidão



Nas minhas noites de intensa insônia
Eu me distraio escrevendo versos,
São ricas inspirações vindas d`alma,
Que povoam o meu grande universo.

Rompe a aurora e o sono não vem:
Abro a janela e a solidão me atormenta,
Vejo o sol rasgando o horizonte
E a vontade de escrever aumenta.

Solitária contemplo o alvorecer do dia
Sinto na minha vida um clarão descolorido,
Como os pássaros que acordam em harmonia
Dos meus sonhos desperto, ser ter dormido.



By Terezinha Teixeira Santos
Imagens: Google